Acompanhe o texto e saiba porquê é tão importante ter uma gestão de descarte de materiais adequada e eficiente.

Toda empresa precisa realizar o controle de seus materiais. Para isso, podem contar com as diretrizes e práticas contempladas pela gestão de ativos, que buscam a valorização e o alcance de resultados através desses ativos.

No ramo de engenharia e energia não poderia ser diferente. A gestão de ativos precisa ser aplicada, pois diariamente utilizam-se tecnologias e equipamentos de valores elevados, além de se executar atividades de altíssimos riscos e que exigem métodos e procedimentos criteriosos.

O que são ativos?

Um ativo é definido por todo objeto que a empresa pode controlar, seja ele tangível ou intangível, como ferramentas, equipamentos, métodos, materiais, projetos, etc.

Para realizar um procedimento, mesmo que relativamente simples, um operador precisa utilizar roupas antichamas, ferramentas isoladas, luvas isolantes, luvas de cobertura, escadas e muitos outros materiais. Com isso, o ideal é que a empresa conte com uma estrutura dedicada à gestão desses ativos, comumente conhecidos como EPI (Equipamento de Proteção Individual), EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) e Ferramentas.

A gestão de descarte de materiais

A alta demanda e rotatividade dos materiais citados acima dentro das operações geram um grande volume de descartes. Eles passam a ser encarados como um problema por serem produtos que não podem ser descartados de maneira comum e possuírem uma baixa taxa de reciclagem para utilização com outras finalidades. Com isso, a única alternativa é recorrer a empresas de resíduos especiais que, além de cobrarem para dar fim aos produtos, aplicam procedimentos não sustentáveis, como a incineração.

Com o objetivo de agir de maneira mais sustentável, reduzindo o volume e os custos com descartes, a INOVEE busca aplicar uma série de boas práticas, que estão presentes desde os processos de compra de novos materiais, passam pela orientação de seus colaboradores e chegam ao processo de descarte. Dentre essas práticas estão:

  • Processos de compras fundamentados pelo sistema de “Just in Time”, com aquisições realizadas conforme a demanda;
  • Utilização de software de gestão e integração para controle de estoque e fluxo de demandas;
  • Treinamento e orientação constante aos colaboradores sobre a utilização correta dos equipamentos e ferramentas;
  • Disseminação do programa 5S, incentivando a cooperação dos colaboradores na preservação dos materiais;
  • Busca por empresas que prezam pelo descarte sustentável;
  • Análise e triagem prévia de todos os materiais destinados ao descarte.

Nesse processo de triagem dos materiais de descarte, os responsáveis pelos almoxarifados são orientados a identificar produtos que podem ser recuperados. Assim, os materiais passíveis de recuperação são enviados para empresas qualificadas que são capazes de restaurá-los, garantindo as devidas condições de uso e respeitando os critérios de segurança, qualidade e validade.